17 de dezembro de 2008

Savior

Until you crash
Until you burn
Until you lie
Until you learn
Until you see
Until you believe
Until you fight
Until you fall
Until the end of everything at all
Until you die
Until you’re alive
Don’t save me, don’t save me, cuz I don’t care
Don’t save me, don’t save me, cuz
I don’t care
Until you give
Until you’ve used
Until you’ve lost
Until you lose
Until you see, how could you believe?
Until you’ve lived a thousand times
Until you’ve seen the other side
This is my chance, this is my self.
Don’t save me, don’t save me, cuz I don’t care
Don’t save me, don’t save me, cuz
I don’t care
Until the truth becomes a lie
Until you change, until you deny
Until you believe
This is my chance, this is my chance
I’ll take it now because I can
This is my chance, I want it now
Don’t save me, don’t save me, cuz I don’t care
Don’t save me, don’t save me, cuz
I don’t care
Save me, save me, save me
Save me, save me, save me
I don’t care

                                                    30 Seconds to Mars - Savior Live

12 de dezembro de 2008

Canto da Vida

Por vezes gostava que o meu mundo tivesse um canto onde eu me pudesse esconder de tudo e de todos e não ter de existir para o Mundo e para a Vida. Sinto-me cansada de tanto existir que a minha existência já nem sei bem o que é... apenas uma corrida contra o tempo... uma veloz luta contra as horas e o imparável tempo que não pára de passar e, por isso, tanto me desgasta e consome.
Sinto, neste momento, que a vida me consome a alma e não que a alma me consome a vida...
Queria desaparecer por uns dias só para sossegar este meu espírito inquieto que vive atordoado com a velocidade da vida.

30 de outubro de 2008

Eu sei...

Porque hoje me senti entristecida... melancólica... com vontade de estar quieta,
só e em silêncio... aqui vos deixo a música que me acompanhou neste meu
momento de quietude e paz.

imagese eu voar sem saber onde vou
se eu andar sem conhecer quem sou
se eu falar e a voz soar com a manhã
eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
só Deus sabe o que virá
só Deus sabe o que será
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim


se há tristeza é mais profunda que a dor
se este dia já não tem sabor
e no pensar que tudo isto já pensei
eu sei...


se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
na incerteza de saber
o que fazer, o que querer
mesmo sem nunca pensar
que um dia o vá expressar
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim
Sara Tavares

25 de outubro de 2008

Lágrimas de Pedra


Sinto que por vezes não tenho domínio sobre mim... sinto que tomo atitudes das quais não me sinto orgulhosa mas, simplesmente, não consigo evitar. Sofro porque queria ser melhor... Queria fazer melhor mas sinto que não consigo. Isso deixa-me sem alento para continuar a lutar por aquilo em que acredito...

Parei no meio do Nada e lá nada vi
Suspirei silenciosamente e olhei a estrada quieta
A lágrima de pedra
abruptamente vi que parti
Caiu.

Não queria que caísses
Porque não ficaste dentro de mim?

Quisera o mais profundo do teu Eu
Que eu te aliviasse assim
caindo,
partindo-me...

As lágrimas sofridas são fáceis de chorar.

Duras são as lágrimas que não sabemos chorar...
Duras como a rigidez do sentimento que não conseguimos suportar.

14 de outubro de 2008

Solitude is what I need to feel inpired...

image

Pudesse eu escrever hoje acerca de algo e escreveria acerca da minha ausência na escrita... tudo aquilo que me impossibilita de escrever e tudo aquilo que gostaria que não acontecesse para que não parasse de escrever. Mas, hoje não vou escrever acerca de nada apenas quero vos presentear com esta imagem que tão bem retrata o meu estado em relação à escrita. Estou em fase de meditação e introspecção... O meu pensamento encontra-se demasiado ocupado com realidades diárias que me impedem de sofrer palavras, sagrar sentimentos e chorar letras de dor e de entendimento. A solidão invoca em mim o chamamento da expressão escrita... sinto saudades dela mas não necessito dela para expressar o que sinto. Sinto que brevemente voltarei a escrever e... até lá... continução de boas leituras.

15 de setembro de 2008

My Life

What I choose to do is of no concern to you and your friends
Where I lay my hat may not be my home, but I will last on my own
'Cause it's me, and my life
it's my life

Oh the world has sat in the palm of your hand not that you'd see
and I'm tired and bored of waiting for you and all those things you never do

'Cause it's me, and my life
it's my life

Dido



5 de setembro de 2008

Everything is so damn difficult... I find myself completely locked of wills and dreams.
Cannot open my eyes because they are sew and so is my heart.
I can't bread... 
I feel that I'm caged inside reality and so I am not allowed to fly to my inside world and dream...
what's happening with my world?
Everything is falling apart...
Everything is breaking the walls of my trust and confidence.
I feel that I am a wet paper that will disappear at any deep instant.

I am not sad...

I'm just losing the confidence in myself... and I don't even know why!

Is this a dream?

I don't know but I do know that hurts too much.


12 de agosto de 2008

11 de agosto de 2008

Sem título

10 de agosto de 2008

Existo porque existes...

Estou só... mais uma vez... perdida no local mais discreto deste lugar inseguro de certezas.

Voo de asas fechadas  para onde me leva o pensamento aprisionado de palavras.

Leio nas paredes sombras de antepassados que permanecem retidos na realidade.

Penso em mim, penso em ti e nada penso.

Sozinha não sou ninguém.

Sou sim EU se TU tambem existires e fizeres sentir que estás aí, que existes porque eu existo e assim existirei porque tu também existes.

Doce rosto suave moldado pela brisa do vento, olha para mim com esses teus olhos cor de mar salgado que me olham com a sinceridade de quem me vê, mesmo quando não estou.

7 de agosto de 2008

4 de julho de 2008

Pessimismo indeciso...

Pessimismo indeciso que encobres minhas certezas... Sentimento de insegurança que se apodera do calor do sangue que corre nas veias do corpo que nos dá vida e faz-nos mover na frieza e plenitude da realidade.

Pessimismo que me fazes baixar os braços e não mais querer lutar...

Porque me fazes duvidar de mim?

Sei que consigo... mas tu fazes-me sentir que não tenho valor nenhum, que a minha inutilidade está enraizada na minha fraqueza e por isso desisto... desisto...

Tudo que faço deixou de ter valor porque tu foste mais forte e eu fui fraca e deixei que te apoderasses de mim...

Serei sempre a sombra de um alguém que sou eu mesma.

23 de abril de 2008

Minha Alma...

 

Alma minha escura e ignóbil

Existência sem remédio

Irremediável vivência

Triste sina pecadora.

Imagem1

Alma minha triste engenho

De memórias, viva chama ardida

Túmulo aberto de fantasmas

Fatal morte consumada.

17 de abril de 2008

Chuva...

Chuva... doce, fria, leve, pálida e dormente.

Anjo de água reluzente, fonte de luz e intenso brilho.

Chuva... cai serena devagar, silêncio ímpio acordar.

Leve cai a doce chuva.

Leves marcas a esquecem.

Água doce bela e escura.

Nada leve, leve nada.

14 de abril de 2008

Procuro-te...

Atentamente, olhando a estrada sozinha de existências vivas, escura de memórias esquecidas nunca encontradas, procuro a tua presença, o teu calor, o teu ser...

Não te encontro.

Revejo-te de olhos fechados. Relembro como és. Quase te sinto na totalidade. Os teus olhos verdes acastanhados, o teu rosto sereno que reluz um eterno sorriso de sincera honestidade e paixão...

Não te encontro.

Abro os olhos na ânsia de te ver, realmente.

Não te encontro.

Continuo atenta ao percurso que executo a cada passo dado no frio e íngreme alcatrão suado e escuro mas povoado de almas antigas que também por lá já passaram à procura da sua alma perdida.

Não te encontro.

Porque não te vejo se te sinto como se estivesses aqui?

Porque é que, apesar de te sentir ardentemente presente no meu viver, sinto este vazio crescente transbordante, esta lacuna que me trespassa gelidamente e me impede de te ver...

Não te encontro.

Onde estás?

12 de abril de 2008

In the End...

It starts with
One thing, I don’t know why
It doesn’t even mather how hard you try
Keep that in mind
I designed this rhyme
To explain due time
All I know
Time is a valuable thing
Watch it fly by as the pendulum swings
Watch it count down ’till the end of the day
Clock ticks life away
It’s so unreal
You didn’t look out below,
Watch the time go right out the window
Tryn’ to hold on
Didn’t even know, I wasted it all
Just to watch you go
I kept everything inside
And even though I tried
It all fell apart
What it’s meant to be
Will, eventually be,
A memory of a time,
When I tried so hard and got so far
But in the end, it doesn’t even matter...
I had to fall, to loose it all...
But in the end, it doesn’t even matter...
One thing, I don’t know why
It doesn’t even mather how hard you try
Keep that in mind
I designed this rhyme
To remind myself
How I tried so hard...
Dispite the way you were mocking me
Acting like I was part of your property
Remembering all the times you fought with me
I’m surprised it got so far
Things aren’t the way they were before
You wouldn’t even recognize me anymore
Not that you knew me back then
But it all comes back to me
In the end...
You kept everything inside
And even though I tried it all fell apart
What it meant to be, will
Eventually, be a memory of a time
When I tried so hard,
And got so far,
But in the end, it doesn’t even matter
I had to fall, to loose it all
But in the end, it doesn’t even matter
I’ve put my trust in you
Pushed as far, as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I’ve put my trust, in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know...
I tried so hard,
And got so far,
But in the end, it doesn’t even matter
I had to fall, to loose it all,
But in the end, it doesn’t even matter...

                                                                                    Linkin Park

In the End - Music Video

2 de abril de 2008

Magdalene

moonspell

28 de março de 2008

Words...

Words... here they are to make us feel deeply inside who we really are...

Words are the best way to cry.

Words are the best way to smile.

Words are what we are... we just have to let them guide us through life, love and pain.

With words I suffer and feel pain.

There are words that I don't even pronounce but I know that they are there... deep inside my thought and my heart.

More than words says the song...

I live for my words and words are my life.

If I could express myself in words I think that I would just write my name... Madalena. My name is the best way to describe what I am... Madalena.

Do you know me?

If you don't... just call my name that I'll let you know me...

While you don't call for my name just think about this...

Words can mean whatever you want; you just have to let them guide you to the right meaning.

19 de março de 2008

Um dia escreveram sobre mim e disseram isto...

E ver-te assim...

Longe de mim...

Faz meu coração doer...

Por te querer

Por não te ter

Por ter medo de te perder...

Por te amar

Por te querer beijar

a saudade de te reencontrar!

De braços abertos,

desejos secretos,

fico a aguardar

o tempo passar

até que possamos respirar

juntos o mesmo ar.

Adormecer junto a ti,

esquecer o que já vivi!

E ver,

abraçado a ti,

lá fora o tempo a passar...

morrendo cá dentro

por tanto te querer amar.

by Mário Rodrigues (18/4/2003)

16 de março de 2008

Poema

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
Mário Quintana


24 de fevereiro de 2008

Mataram-me a vontade de perdoar quando ainda a estava a aprender.

Quero tanto chorar...

Não porque me sinta triste mas porque me sinto vazia...

Há momentos, pessoas, situações que me fazem pensar que não sou uma boa pessoa, que tenho de melhorar. Pensava que fazia tudo da melhor maneira mas hoje acordei com a sensação que só tenho pecados... que tenho uma alma escura povoada de fantasmas e um coração que bate acelerado só porque estou a verificar aquilo que realmente sou.

Tenho as minhas vontades forradas de fantasmas que não me deixam seguir em frente, teias de passados que me impedem de arriscar e de ser quem realmente sou. Vivo atrofiada pelas limitações impostas pela vida e padeço da falta de liberdade de esvoaçar no largo e vasto céu da minha coragem escondida.

Não consigo chorar...

Não me é permitido chorar... Chorar resulta em questões indignadas que anseiam por uma resposta...

Não quero responder, só chorar.

Quero libertar meus rios escuros de angústia, purificar a minha alma com a água da fonte da vida, quero despir-me de mim e voltar à origem do ser.

Quero purificar-me de mim, do eu mundano e do eu que habita em mim mas que não reside na origem do meu verdadeiro sentido existencial.

Não consigo...

A purificação implica o esquecimento de todo um Mundo do qual não me consigo despegar...

Eu quero purificar-me mas não sei já fazê-lo...

Não sei fazê-lo e tenho medo de o fazer...

Não sei se sou capaz de perdoar quem me sujou a inocência e a pureza de ser e acreditar em mim.

Não sei se consigo ser uma pessoa melhor...

Mataram-me a vontade de perdoar quando ainda a estava a aprender.

20 de fevereiro de 2008

Respirar Solidão

Intrusos são meus pensamentos

Na fria realidade incontornável

Ainda que desabafos

Da calçada eternos passos

São desenhos suaves de luz

De um olhar novo que reluz

São ilusão.


Intrusos no meu pensamento

São meus irresponsáveis sonhos

Sem dono são implacáveis

Duma realidade imaleável

São reais vivências

Reflexo das minhas intermitentes incongruências.


Intrusas são as Palavras

Incontrolável criação

Dos que anseiam descrever

Como se respira Solidão.

19 de fevereiro de 2008

Música que me vai na alma

Bem... pediram-me para escrever sobre 6 músicas que marcaram a minha vida... Escrever sobre música é um desafio ao qual nunca me tinha proposto mas uma vez que foste tu (my dear friend) que pediste vou esboçar o meu raciocínio para falar sobre a música que povoa toda a minha maneira de ser.

A minha vida da escrita, toda ela advém de uma música, de um som, de um timbre... não vou falar de músicas que me marcaram mas de músicas que me marcam ainda hoje... de musicalidades eternas na minha mente.

Sendo assim... começo...

Requiem for a Dream (Lux Aeterna) by Clint Mansel… ao mencionar esta música, aproveito para a ouvir mais uma vez e me deliciar ao som deste som esguio de um violino sofrido que grita em cada acorde, em cada compasso. Esta melodia retrata tudo aquilo que sou nos meus momentos de escura solidão, ou seja, uma sinfonia desajeitada que nos arrepia... é um conjunto de sons que me inunda e me faz querer estar horas e horas no escuro só a ouvir esta poderosa harmonia.

My Immortal by Evanescence... esta melodia só me deixa feliz... ainda que triste faz-me lembrar momentos de grande beleza e simplicidade... momentos de grande paixão e carinho... Ao som desta música abracei quem mais amo... alguém que ainda que sempre presente está longe dos meus olhos, das minhas mãos, do meu corpo mas nunca do meu coração... é bom lembrar todas as lembranças que esta música traz cada vez que toca...

Broken by Seether ft. Evanescence's Amy Lee... Não sei porquê mas gosto desta música porque me faz lembrar os tempos em que fazia o percurso para Aveiro, ao domingo à tarde, depois de me despedir da família para mais uma semana longe da família e bem perto dos amigos e da vida académica. Conduzia sempre ao som desta música, presenteada sempre com o belo do pôr-do-sol laranja avermelhado ou com a chuva doce de um dia triste de Inverno.

Que Deus by Boss AC feat Madredeus… ouçam a música… a letra diz tudo…

Os teus Olhos by Magna Tuna Cartola da Universidade de Aveiro (Cartola's band)… está será a musica que eternizará sempre a minha vida académica... lembrar das fabulosas serenatas à ria, envergar o traje em noites frias e lembrar de como cresci ao longo de 5 anos, relembrar amigos que nunca esquecerei...

Otherside by Red Hot Chilli Peppers… Red Hot a banda dos meus anos de Secundário, mais propriamente 12º ano... por aí...
esta música faz-me lembrar uma parte da minha vida na qual era feliz e não sabia... como é bom ser jovem, ter sonhos do tamanho do céu e amores platónicos nunca correspondidos mas sempre tão profundos e ardentes para quem ama... como era feliz...

Silêncio Mudo

Silêncio contagiante que afogas meu pensamento em imagens transparentes, arco-íris de ideias que não existem mas que querem ter uma forma de existência para poder viver num Mundo de transparências visíveis.
Silêncio que fazes de mim uma mente vazia.
Silêncio.
Sussurro quieto de um vento que embala meu olhar para Mundos perdidos nunca encontrados e incessantemente procurados por quem não sabe o que procurar.
Silêncio mudo que me dá vida e me faz nunca querer falar.

18 de fevereiro de 2008

Só sei que nada sei...

Um aglomerado de incertezas vadias, faz-me recuar nas minhas singelas vivências. Sinto que não estou a viver da forma correcta. Onde estou a falhar? Caminhos que percorro, ainda que inseguros, dão certezas pouco credíveis... não sei o que fazer para parar de caminhar e de percorrer este mesmo caminho que a nada me esta a levar. Não sei como me ajudar... será que preciso de ajuda, na verdade? Sei que não sei o que verdadeiramente sei que deveria saber mas que, na verdade, não sei...

1 de fevereiro de 2008

Pedaços de Nada...

Há em mim algo que se partiu... rios de escuridão percorrem minhas veias de agonia. Sinto-me a desvanecer em pequenos pedaços de nada... um conjunto de sentimentos exacerbados fazem-me desistir de me reconstruir... não consigo porque não quero... não consigo... não quero.

Meus olhos ardem porque não suportam, mais, impedir as lágrimas de percorrerem todo o meu ser... Arde-me o rosto porque as próprias lágrimas me queimam a pele que, rigidamente, as prende de se libertarem...

31 de janeiro de 2008

Escrevo porque não estou triste!

Hoje escrevo porque não acordei triste e por isso quero escrever.

Tenho vontade de o fazer ainda que tal contrarie tudo o que tenha escrito anteriormente... não sei...

Hoje o sol frio da manha, a luminosidade ofuscante do sol e o silêncio da manhã fizeram com que me debruçasse sobre isso mesmo: a simplicidade de uma manha calma, fria e quieta.

Ainda que no meu pensamento ouça a chuva a cair e o som de um piano que emite o som, lá longe, hoje estou a escrever não porque estou triste mas sim porque não o estou.

Sinto que há algo para além da escuridão que também me faz sentir bem, que também me faz encontrar e revisitar, que também me deixa sonhar, ser aquilo que gosto de ser só para mim... Ser só para mim.

Ainda assim sinto que só a escuridão realmente me compreende, só a chuva me faz arrepiar de sinceridade e só a noite me deixa sozinha... Essa noite deixa-me tão sozinha e isso faz-me sentir a solidão de ser.

O dia faz-me ser alguém mais luminoso mas sempre com a sensibilidade mais condicionada e retraída. A felicidade vem das coisas simples, está no brilho dos nossos olhos, na suavidade das nossas mãos, nas pequenas rugas entre cortadas da nossa face, no silêncio do sorriso, na sonoridade de um riso simples de alegria. O estar bem é algo que não precisa de ser escrito, sofrido e sim sentido, vivido e demonstrado.

Ainda assim, se quisermos, podemos tentar escrever porque estamos nós felizes... será pelo céu azul? Será pelo sol que nos aquece e ilumina?

Eu escrevo porque tudo é susceptível de ser escrito, basta querer escrever.

Hoje não me sinto triste e ainda assim escrevo... porque quero.